Nunca havia presenciado tanta devoção. Não é só questão de turismo, é muito mais. É questão de FÉ. O Estado do Pará que costuma revelar toda a exuberância do seu turismo nos segmentos de cultura, natureza, sol e praia, eventos e negócios, extrapola fronteiras abrindo suas portas para o mundo para a mais pura manifestação religiosa católica dos paraenses, injetando na economia local cerca de US$ 30 milhões, resultado de um esforço compartilhado de promoção, divulgação, fomento e desenvolvimento do turismo como negócio, realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), dos integrantes do Fórum Estadual de Turismo (Fomentur) e outros parceiros da gestão estadual, municipal, que atuam em sintonia com o trade turístico e a sociedade civil organizada, como explica Adenauer Góes, secretário de Turismo do Pará.
“O Círio é o nosso principal evento, não somente cultural e religioso, mas também turístico, pela quantidade do fluxo de pessoas que circulam no estado motivados pela festividade, bem como pelos recursos que injeta na economia paraense. E esperamos que mesmo num cenário de crise, o Círio de Nazaré enquanto produto de atração turística continue a crescer com um incremento da ordem de 3% no comparativo com o ano anterior”, explica Adenauer Góes.
Você já entra no clima quando desembarca no Aeroporto Internacional de Belém. As boas vindas são aromatizadas pelas essências do famoso “Cheiro-do-Pará”, sachês distribuídos com fitas simbólicas do Círio pela equipe de marketing da Setur. E não fica só nisso, em seguida os turistas fazem fila para tirar fotografias ao lado da imagem da Padroeira do Brasil. Você espera as tuas bagagens junto as esteiras ao som de carimbo, lundu e outras danças parafolclóricas.
O Círio é a comemoração mais mais esperada pelos paraenses, onde apenas em um final de semana dois milhões de romeiros, entre os quais 84 mil turistas, celebram juntos o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, tradicionalmente conhecido como o Natal dos paraenses. O evento tem como cenário Belém, capital do Pará, um lugar único no planeta que reúne maravilhas naturais e culturais, culinária exótica e de irresistível sabor, riquezas históricas imensuráveis, um imaginário repleto de mitos e lendas, além de um povo acolhedor, caloroso e generoso.
O Círio é a comemoração mais mais esperada pelos paraenses, onde apenas em um final de semana dois milhões de romeiros, entre os quais 84 mil turistas, celebram juntos o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, tradicionalmente conhecido como o Natal dos paraenses. O evento tem como cenário Belém, capital do Pará, um lugar único no planeta que reúne maravilhas naturais e culturais, culinária exótica e de irresistível sabor, riquezas históricas imensuráveis, um imaginário repleto de mitos e lendas, além de um povo acolhedor, caloroso e generoso.
Tudo é carinhosamente preparado para nos receber. Hotéis, pousadas, casa de amigos e de parentes. A cidade fica toda decorada com a temática nazarena. No cardápio dos restaurantes o pato no tucupi, maniçoba, tacacá, açaí, sucos de bacuri, cupuaçu e tudo mais que a culinária paraense tem a oferecer.
Mas não é só isso, Belém neste período se harmoniza com a cultura local e a programação está nos teatros, nos espaços livres, nas praças, nas galerias de arte dos museus, e em diversos outros espaços. Música, danças, artes cênicas, audiovisuais, artes plásticas, se voltam todos para essa hibridez que converge para uma só mensagem: a fé e devoção que os paraenses dedicam a Nossa Senhora de Nazaré.
Os visitantes do Pará, que é guardião de mais de 50% dos atrativos naturais da Amazônia, se deparam com um cenário que, que há 223 anos, no segundo domingo de outubro, traduz o Círio de Nossa Senhora de Nazaré como o maior evento religioso católico do Brasil, com todos os seus simbolismos e peculiaridades: um misto de cultura, história, demonstração da marcante religiosidade do povo da região. O motivo é que Nossa Senhora de Nazaré é a padroeira dos pescadores, dos paraenses, da Amazônia.
O turismo internacional também ganha força neste momento, graças a voos diretos que conectam Belém a Lisboa, em Portugal, e outros países da Europa, através da rota de voos da TAP Portugal. Também dos Estados Unidos, no voo Belém-Miami, da TAM, do Suriname, através do voo Belém, Paramaribo, da Gol, e outras ofertas, permitem a chegada desses visitantes. No meu voo pelo menos 40% eram de americanos que embarcaram comigo em São Paulo e costumeiramente retornam em número maior, principalmente agora com o dólar super favorável a eles. É a propaganda boca-a-boca, graças aos Teatros, galerias, cinemas, praças e outros espaços que se abrem para mostrar a cultura do Pará nas cenas do Círio de Nazaré.
O local mais visitado logicamente é a Basílica Santuário de Nazaré, seguido da Estação das Docas, complexo Ver-o-Peso, Mangal das Garças e Portal da Amazônia. Além disso, os turistas apontaram a gastronomia, a hospitalidade, os pontos turísticos, a religiosidade, a cultura e o lazer como os principais pontos positivos da cidade.
Hoje foi dia de visitar tudo isso. Vale lembrar que no último dia 31 de Maio, a Basílica de Nazaré fez aniversário desde que recebeu o título de Santuário Mariano da Arquidiocese de Belém, em 2006, outorgado pelo então Arcebispo da capital paraense, Dom Orani João Tempesta. Com a transformação para Santuário, a Basílica de Nazaré passou a ter uma evidência não somente a nível diocesano, mas também a nível nacional e com isso, estruturou os setores, de forma a acolher e dinamizar o atendimento ao público.
A Basílica de Nossa Senhora de Nazaré começou a ser erguida em 1909 no mesmo lugar em que foi achada a imagem de Nossa Senhora de Nazaré por Plácido José de Souza (cujas origens são controversas, havendo versões de que se trataria de um fidalgo) na cidade de Belém do Pará, às margens do Igarapé Murututu. Durante o Círio de Nazaré a chamada Imagem Peregrina (uma réplica da imagem encontrada por Plácido, esculpida na década de 1960 pelo italiano Giacomo Muzner, com traços das mulheres amazônicas) sai da Catedral Metropolitana de Belém e segue em procissão até a Basílica.
O atual templo, marcado por diversos estilos arquitetônicos, cujos mais fortes são o neoclássico e o eclético, começou a ser construído em 1909, com a colocação de sua pedra fundamental em 24 de outubro daquele ano pelo então arcebispo de Belém Dom Santino Maria Coutinho. Na ocasião, o poeta maranhense Euclides Farias apresentou ao público o hino “Vós sois o lírio mimoso”, que se tornou o hino oficial em louvor à Virgem de Nazaré, por lei considerada como “Rainha da Amazônia”, e que os carrilhões da Basílica tocam todos os dias, ainda hoje, às 6h, 12h e 18h.
A Basílica de Nazaré é a única basílica da Amazônia Brasileira. Sua história, seu simbolismo e sua importância religiosa exercem uma profunda influência no imaginário religioso paraense. Elevada no dia 31 de maio de 2006 à categoria de Santuário Mariano Arquidiocesano, passou a denominar-se Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.
Eu já vim ao Pará diversas vezes e não me canso de vir por conta das suas belezas naturais e a minha dica para quem vem ao Pará para o Círio, é ficar mais dias na cidade e desfrutar das maravilhas dessa verdadeira obra prima da Amazônia. Vale lembrar que na hora escolher entre os cerca de 200 produtos que estão em oferta no Pará, ficar atento à singularidade desses produtos, únicos no Brasil e no mundo, carregados de valores como a originalidade, criatividade, autenticidade, diversidade e a sustentabilidade, marcas registradas de tudo que se relaciona à Amazônia, segunda marca mais desejada do mundo.
E este é o momento ideal para conhecer Belém, o Pará, cujo Estado me encanta, alvo de tantas matérias que já fiz e outras tantas que farei.
ROMARIA FLUVIAL
Centenas de embarcações se reuniram na Baía do Guajará na manhã deste sábado aqui em Belém do Pará, para acompanhar o trajeto da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré na Romaria Fluvial. A procissão conduz a imagem do Trapiche de Icoaraci, distrito de Belém, até escadinha do Cais do Porto, no bairro da Campina, ponto de partida da Moto Romaria, a quarta da festividade. A berlinda com a imagem da Virgem Maria chegou à última parada da procissão das águas por volta de 10h50.
Pura emoção, entre tantos e tantos adjetivos. Existem momentos que a gente se arrepia mesmo, são aqueles momentos em que o navio Garnier Sampaio, da Marinha, passa por perto de vilarejos a beira da Baía do Guajará e começam as queimas de fogos para homenagear a padroeira. Um espetáculo, enquanto aqueles que estão nas centenas de embarcações entoam diversos hinos, sirenes, palmas, flores. Impressiona mesmo essa imensa demostração de fé, agradecimento, louvor,...
Aproximadamente 50 mil pessoas participaram da romaria, de acordo com a estimativa da Diretoria da Festa de Nazaré, do Dieese-Pa e da Policia Militar. A imagem é conduzida em uma cúpula de vidro decorada por Simone Cosme. Segundo o levantamento do Dieese-PA, a romaria percorre aproximadamente 18,500 km em cerca de duas horas de duração. A Polícia Militar recebe a imagem peregrina na escadinha com honras de Chefe de Estado, de acordo com a lei de 1971 que que proclamou a Virgem de Nazaré, Padroeira do Pará, Rainha da Amazônia e merecedora da homenagem. Ao mesmo tempo um helicóptero da marinha derrama pétalas de rosa sobre a Padroeira.
Ontem, sexta-feira (9), a imagem de Nossa Senhora de Nazaré percorreu 47km da Região Metropolitana de Belém durante o Traslado para Ananindeua, a primeira romaria oficial de outubro. A procissão durou cerca de 12 horas e a imagem foi recebida na Igreja Matriz de Ananindeua com uma missa celebrada por Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Caredeal Emérito de São Paulo. Após a vigília, a Romaria Rodoviária foi iniciada por volta de 5h30 deste sábado (10) conduzindo a imagem em direção ao Trapiche de Icoaraci, distrito de Belém. Milhares de fiéis seguiram a procissão no trajeto pela Rodovia BR-316, Entroncamento e Avenida Augusto Montenegro até o distrito de Icoaraci, onde foi celebrada uma missa que deu início à Romaria Fluvial.
ÀS 11 da manhã deste sábado, a imagem peregrina desembarcou na Praça Pedro Teixeira, em Belém, e seguiu em direção ao Colégio Gentil Bittencourt acompanhada por motociclistas na Moto Romaria, quarta procissão oficial do Círio de Nazaré, a terceira realizada neste sábado. Cerca de 40 mil pessoas participaram da procissão, de acordo com estimativas da Diretoria da Festa de Nazaré e do Dieese-PA. A romaria seguiu pela Avenida Presidente Vargas, Avenida Nazaré e foi encerrada com uma benção aos fiéis em frente ao Colégio Gentil Bittencourt, na Avenida Magalhães Barata. A procissão surgiu no Círio de 1990 por iniciativa da Federação Paraense de Motociclismo. Ciclistas e pedestres também participam da romaria acompanhando a imagem peregrina, que recebe diversas homenagens durante o percurso de 2,4 km, com duração de meia hora. Por onde passa a emoção é sempre a mesma e logo mais a noite a festa começa a ficar maior ainda.
FÉ E DEVOÇÃO DÃO O TOM NO CÍRIO DE NAZARÉ
Por que um ato de fé e devoção? Já vi dezenas de manifestações religiosas e verdadeiramente fanáticas pelas minhas viagens, todavia esta que presenciei hoje extrapola os atos de fé, de religiosidade. O Círio de Nazaré é mais do que tudo isso, refere-se a uma prática religiosa onde não se objetiva o encontro com a divindade através do desenvolvimento do próprio potencial ou poderes internos, mas sim através da fé na divindade e em sua ajuda para se alcançar os objetivos finais espirituais. Uma imensa reverência, adoração e ação de graças à Maria de Nazaré.
Segundo a doutrina católica, a devoção é um "culto privado (pessoal ou comunitário)", centrado no ato de entrega ou consagração de si próprio ou da comunidade "ao amor de Deus (e, por extensão, ao das pessoas divinas, aos santos" e à Maria de Nazaré). As devoções, que são principalmente expressas através da oração, fazem parte de um "culto privado" mais amplo, que é a piedade popular. O Círio desenvolveu-se à margem da liturgia oficial, mas foi sabiamente praticado e mantido através dos anos longe de qualquer superstição. É reconhecido internacionalmente e fomenta a fé em uma espiritualidade superior. Seus fiéis são a prova viva deste sentimento puro, inato, comprovado na face de cada um que segue em procissão para agradecer e/ou para rogar graças.
Este ato de entrega é exprimido através de "práticas piedosas exercidas, privada ou publicamente, como das pessoas que vi fazendo todo o percurso, com ajudas de amigos, ajoelhado. Estão conectados a espiritualidade, reconhecem a graça recebida e geralmente desconhecem que é unicamente obra da sua própria fé.
O Círio de Nazaré se expressa também através das inúmeras peregrinações, por vários dias, em diversos lugares, onde todos são contemplados pela imagem da Peregrina. Medalhas, relíquias, estátuas, imagens, fitinhas bentas, procissões, missas, tudo faz parte deste credo que movimenta mais de dois milhões de pessoas num único dia.
Percebe-se esta experiência espiritual, a assistência da espiritualidade superior, na devoção dos seus fieis que está estampada na face de cada um. Ahhh se toda essa gente soube-se que unidos poderiam realmente realizar verdadeiros milagres e mudar em definitivo as "voltas que o mundo dá" para melhor. Se cada um se permitisse mudar para melhor, mudaríamos o mundo.
Essa forte devoção torna-se na mais pura fé, que é a adesão incondicional pela absoluta confiança que se deposita nesta majestosa fonte de transmissão. A fé remove montanhas, promove curas, mudanças, permite que alcancemos nossos objetivos. Aqui no Círio fica claro que é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar. Essa fé consiste em nutrir um sentimento amor profundo por Maria de Nazaré, mãe de Jesus.
Portanto, esse oceano de gente de todos os lugares do Brasil e do mundo aqui aportam associadas a experiências pessoais e herança cultural que é compartilhada com todos através de cada relato, usado como justificativa perfeita a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular. A fé no Círio de Nazaré se manifesta de inúmeras maneiras e esta vinculada a questões emocionais tais como reconforto em momentos de aflição e esperança.
Ninguém adquire essa fé sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias que embaraçam o caminho dos investigadores. Muitos param em esmorecida indecisão e flutuam longo tempo entre opostas correntezas. Feliz quem crê, sabe, vê e caminha firme. A fé então é profunda, inabalável, e habilita-o a superar os maiores obstáculos. Foi neste sentido que se disse que a fé transporta montanhas, pois, como tais, podem ser consideradas as dificuldades que os inovadores encontram no seu caminho, ou seja, as paixões, a ignorância, os preconceitos e o interesse material. O Círio é a mais pura demonstração de Fé, devoção e esperança.
Por que um ato de fé e devoção? Já vi dezenas de manifestações religiosas e verdadeiramente fanáticas pelas minhas viagens, todavia esta que presenciei hoje extrapola os atos de fé, de religiosidade. O Círio de Nazaré é mais do que tudo isso, refere-se a uma prática religiosa onde não se objetiva o encontro com a divindade através do desenvolvimento do próprio potencial ou poderes internos, mas sim através da fé na divindade e em sua ajuda para se alcançar os objetivos finais espirituais. Uma imensa reverência, adoração e ação de graças à Maria de Nazaré.
Segundo a doutrina católica, a devoção é um "culto privado (pessoal ou comunitário)", centrado no ato de entrega ou consagração de si próprio ou da comunidade "ao amor de Deus (e, por extensão, ao das pessoas divinas, aos santos" e à Maria de Nazaré). As devoções, que são principalmente expressas através da oração, fazem parte de um "culto privado" mais amplo, que é a piedade popular. O Círio desenvolveu-se à margem da liturgia oficial, mas foi sabiamente praticado e mantido através dos anos longe de qualquer superstição. É reconhecido internacionalmente e fomenta a fé em uma espiritualidade superior. Seus fiéis são a prova viva deste sentimento puro, inato, comprovado na face de cada um que segue em procissão para agradecer e/ou para rogar graças.
Este ato de entrega é exprimido através de "práticas piedosas exercidas, privada ou publicamente, como das pessoas que vi fazendo todo o percurso, com ajudas de amigos, ajoelhado. Estão conectados a espiritualidade, reconhecem a graça recebida e geralmente desconhecem que é unicamente obra da sua própria fé.
O Círio de Nazaré se expressa também através das inúmeras peregrinações, por vários dias, em diversos lugares, onde todos são contemplados pela imagem da Peregrina. Medalhas, relíquias, estátuas, imagens, fitinhas bentas, procissões, missas, tudo faz parte deste credo que movimenta mais de dois milhões de pessoas num único dia.
Percebe-se esta experiência espiritual, a assistência da espiritualidade superior, na devoção dos seus fieis que está estampada na face de cada um. Ahhh se toda essa gente soube-se que unidos poderiam realmente realizar verdadeiros milagres e mudar em definitivo as "voltas que o mundo dá" para melhor. Se cada um se permitisse mudar para melhor, mudaríamos o mundo.
Essa forte devoção torna-se na mais pura fé, que é a adesão incondicional pela absoluta confiança que se deposita nesta majestosa fonte de transmissão. A fé remove montanhas, promove curas, mudanças, permite que alcancemos nossos objetivos. Aqui no Círio fica claro que é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar. Essa fé consiste em nutrir um sentimento amor profundo por Maria de Nazaré, mãe de Jesus.
Portanto, esse oceano de gente de todos os lugares do Brasil e do mundo aqui aportam associadas a experiências pessoais e herança cultural que é compartilhada com todos através de cada relato, usado como justificativa perfeita a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular. A fé no Círio de Nazaré se manifesta de inúmeras maneiras e esta vinculada a questões emocionais tais como reconforto em momentos de aflição e esperança.
Ninguém adquire essa fé sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias que embaraçam o caminho dos investigadores. Muitos param em esmorecida indecisão e flutuam longo tempo entre opostas correntezas. Feliz quem crê, sabe, vê e caminha firme. A fé então é profunda, inabalável, e habilita-o a superar os maiores obstáculos. Foi neste sentido que se disse que a fé transporta montanhas, pois, como tais, podem ser consideradas as dificuldades que os inovadores encontram no seu caminho, ou seja, as paixões, a ignorância, os preconceitos e o interesse material. O Círio é a mais pura demonstração de Fé, devoção e esperança.
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