ME LEVA JUNTO CHEGA EM USHUAIA
Os irmãos foram recebidos pelo Secretário de Turismo de Ushuaia Juan Chenanuk E por Cristiane Cavalli, responsÁvel pelos Assuntos Internacionais de Ushuaia (direita).
Os irmão Fred e José Eduardo Mesquita do projeto ME LEVA JUNTO, chegaram em Ushuaia, Terra do Fogo, na Patagônia Argentina. O ME LEVA JUNTO nada mais é que dois irmãos que resolveram largar tudo e explorar o mundo de carro. Serão três anos de viagem, entre 160 e 180 mil km e mais de 50 países. Dois irmãos, um carro, uma causa social, muita coragem e muita aventura para se viver.
Ushuaia - Tierra del Fuego
“Completamente diferentes, mas muito parecidos”, assim esses dois se definem. Depois de passar anos sem ter muito contato – Fred foi morar em São Paulo e José Eduardo ficou em Presidente Prudente, cidade onde nasceram – toparam o desafio de dar a volta ao mundo em três anos: entre 160 a 180 mil quilômetros visitando mais de 50 países. “Essa viagem será uma nova descoberta para nós, como irmãos”, define Eduardo, ou Júnior. “Das duas uma: ou nos tornamos melhores amigos, ou nos matamos no primeiro destino”, ironiza Fred.
Trabalho Social
Já não são raros os casos de jovens que jogam a vida pro alto e decidem dar a volta ao mundo. Tirar um período sabático já é marca dessa nova geração. Mas os dois irmãos decidiram ir além e fazer o bem nesses 180 mil quilômetros.
O diferencial do ME LEVA JUNTO é o trabalho social. Fred Mesquita e José Eduardo são embaixadores do projeto mundial Hepatitis Zero, idealizado pela Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH). A proposta é difundir e orientar as pessoas sobre a Hepatite C, identificar os portadores do vírus da hepatite, dar suporte clínico e psicológico a esses portadores e oferecer oportunidade de tratamento a todas as vítimas da doença. Em todo o roteiro eles levam informação sobre prevenção, realizarão exames para diagnosticar quem é portador do vírus, orientarão sobre tratamento e como proceder se houver a presença da doença.
FRED MESQUITA
Viajante experiente, esse jovem de 30 anos é formado em artes cênicas. Fred vive em São Paulo e dava palestras motivacionais por todo o Brasil. Começou trabalhando como ator e diretor teatral com grandes nomes do teatro Brasileiro e da América Latina. É daí que surgiu o gosto por colocar o pé na estrada: foram cerca de 20 países visitados em turnês. “Fiquei viciado em viajar e nunca mais consegui parar”. Entre as aventuras no currículo desse nômade moderno, está a volta pela costa brasileira em um veleiro. “Sou um curioso pela vida, adoro conhecer novas culturas, tentando entender a mente humana. Muitos me consideram maluco. Aprendi que a vida é o AGORA, que devemos viver o mais intensamente possível e tentar desfrutar o que de melhor a vida pode nos oferecer. Não falo de coisas materiais e sim de experiências: e muitas delas nenhum dinheiro é capaz de comprar!”.
JOSÉ EDUARDO Jr.
Irmão mais velho e mais sério, José Eduardo tem 32 anos. Morou a vida toda em sua cidade natal, Presidente Prudente, no interior de São Paulo. E lá fez sua vida e carreira. É formado em agronomia, mas não se encontrou profissionalmente na sua área de formação. Está em busca de novos horizontes e um novo caminho profissional. É arredio, desconfiado e a parte mais racional dessa dupla. É a primeira vez que sai em viagem sem data certa para voltar. A primeira rota internacional foi acompanhando Fred, ao Canadá, em 2013. Se mudou de mala e cuia para a capital paulista para os preparativos da expedição. “Há alguns anos buscava novos desafios e algo que me desse prazer. Decidi largar tudo para ir atrás do desconhecido. Topei esse desafio e espero me encontrar nesse caminho”.
O terceiro participante dessa expedição é uma Toyota Bandeirantes, ano 1998. O automóvel já foi uma ambulância do exército. Apelidado de “Carona”, o carro foi todo adaptado para poder viajar o mundo todo. E está preparado para enfrentar todos os desafios previstos nesses cinco continentes, podendo passando por todos os tipos de temperaturas e terrenos: do deserto á neve, do frio extremo ás mais altas temperaturas, da praia às montanhas. Além de estradas de terra, areia, cascalho, trilhas, asfalto, grandes rodovias e até às pequenas ruas e vielas, o “Carona” foi adaptado para servir de casa para os irmãos, quando não houver parada ou hospedagem.
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