Ao sabor dos últimos acontecimentos que culminaram com a decisão do jogador Ronaldo “Fenômeno” de encerrar a carreira, alguém me questionou o destaque dado pela imprensa não só do Brasil mas do mundo todo, entendendo que coisas mais importantes foram colocadas em segundo plano, com o gasto de dezenas de horas de TV, Radio, jornais e revistas. Para mim nada é mais importante que o drama de alguém.
Muita gente entende dessa maneira o assunto, portanto é oportuno que se esclareça a intima relação que existe entre o Futebol e o Turismo, justamente as duas atividades que movimentam o maior número de pessoas, e dinheiro que se escreve até com doze dígitos, em pelo menos 99% dos países do planeta. Nenhuma das peças que se movimentam nesse fantástico tabuleiro, é auto suficiente. Dependem de dezenas de outras figuras como empresários, parceiros, patrocinadores, diretores de clubes e muitas vezes se transformam em verdadeiros escravos de contratos com dezenas de cláusulas onde os “donos” estabelecem e direcionam, não só a carreira do atleta, como sua vida profissional e intima.
Milhões de pessoas, percorrem o mundo em todas as direções, para assistir jogos de futebol. Copa do Mundo, Libertadores, Copa dos campeões da UEFA, campeonatos nacionais. Movimentam transporte, alimentação, hospedagem e ajudam a sustentar outros milhões. Recentemente na estréia do jogador Ronaldinho no Flamengo, acorreram turistas de vários países além de jornalistas para assisti-lo pela primeira vez no Brasil, depois de dez anos na Europa. No caso específico de Ronaldo “fenômeno” a sua vontade em encerrar a carreira, precisou ser discutida com pelo menos uma dezena de pessoas, donas de algum interesse nele. O que ele representava para o clube, em atração, mesmo com as intercaladas aparições no campo de jogo, vertia muito dinheiro para o cofre, eis que a maior parte do salário de quase 2 milhões, era aportado pelos patrocinadores e parceiros. A concordância deve ter custado a Ronaldo algo mais do que a perda de um salário do qual ele não depende mais.
Quem o viu jogar viu .Quem não viu não verá mais. Resta assim repetir para ele a música que Moacir Franco fez para Garrincha, quando este encerrou a carreira, de maneira também muito triste: Balada R9: “ Sua ilusão entra em campo no estádio vazio- Uma torcida de sonhos aplaude talvez- O velho atleta recorda as jogadas felizes- Mata a saudade no peito, driblando a emoção.- Hoje outros craques repetem as suas jogadas- Ainda na rede balança, seu último gol.- Mas pela vida impedido parou.- E para sempre o jogo acabou.- Suas pernas cansadas correram pro nada. – E o time do tempo ganhou.- Cadê você, você passou. –O que era doce e o que não era acabou.- Cadê você.- No vídeo tape do sonho a história gravou.- Ergue seus braços e corre outra vez no gramado.- Vai tabelando seu sonho e lembrando o passado.- No campeonato da recordação faz distintivo de seu coração.- Que as jornadas da vida, são bolas de sonho, que o craque do tempo chutou”. – Por isso digo eu: “Dependurar chuteiras” é momento difícil para qualquer um que ame sua profissão. As lágrimas de Ronaldo também são nossas.
Muita gente entende dessa maneira o assunto, portanto é oportuno que se esclareça a intima relação que existe entre o Futebol e o Turismo, justamente as duas atividades que movimentam o maior número de pessoas, e dinheiro que se escreve até com doze dígitos, em pelo menos 99% dos países do planeta. Nenhuma das peças que se movimentam nesse fantástico tabuleiro, é auto suficiente. Dependem de dezenas de outras figuras como empresários, parceiros, patrocinadores, diretores de clubes e muitas vezes se transformam em verdadeiros escravos de contratos com dezenas de cláusulas onde os “donos” estabelecem e direcionam, não só a carreira do atleta, como sua vida profissional e intima.
Milhões de pessoas, percorrem o mundo em todas as direções, para assistir jogos de futebol. Copa do Mundo, Libertadores, Copa dos campeões da UEFA, campeonatos nacionais. Movimentam transporte, alimentação, hospedagem e ajudam a sustentar outros milhões. Recentemente na estréia do jogador Ronaldinho no Flamengo, acorreram turistas de vários países além de jornalistas para assisti-lo pela primeira vez no Brasil, depois de dez anos na Europa. No caso específico de Ronaldo “fenômeno” a sua vontade em encerrar a carreira, precisou ser discutida com pelo menos uma dezena de pessoas, donas de algum interesse nele. O que ele representava para o clube, em atração, mesmo com as intercaladas aparições no campo de jogo, vertia muito dinheiro para o cofre, eis que a maior parte do salário de quase 2 milhões, era aportado pelos patrocinadores e parceiros. A concordância deve ter custado a Ronaldo algo mais do que a perda de um salário do qual ele não depende mais.
Quem o viu jogar viu .Quem não viu não verá mais. Resta assim repetir para ele a música que Moacir Franco fez para Garrincha, quando este encerrou a carreira, de maneira também muito triste: Balada R9: “ Sua ilusão entra em campo no estádio vazio- Uma torcida de sonhos aplaude talvez- O velho atleta recorda as jogadas felizes- Mata a saudade no peito, driblando a emoção.- Hoje outros craques repetem as suas jogadas- Ainda na rede balança, seu último gol.- Mas pela vida impedido parou.- E para sempre o jogo acabou.- Suas pernas cansadas correram pro nada. – E o time do tempo ganhou.- Cadê você, você passou. –O que era doce e o que não era acabou.- Cadê você.- No vídeo tape do sonho a história gravou.- Ergue seus braços e corre outra vez no gramado.- Vai tabelando seu sonho e lembrando o passado.- No campeonato da recordação faz distintivo de seu coração.- Que as jornadas da vida, são bolas de sonho, que o craque do tempo chutou”. – Por isso digo eu: “Dependurar chuteiras” é momento difícil para qualquer um que ame sua profissão. As lágrimas de Ronaldo também são nossas.
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