Embora seja louvável o trabalho que a EMBRATUR vem desenvolvendo mundo afora, está mais do que na hora de começar a fazer a lição dentro da própria casa. Urge que a Empresa Brasileira de Turismo, na pessoa do Vinícius Lummertz levante essa bandeira urgente. O desgoverno federal precisa reduzir a alíquota de imposto que incide sobre a remessa de dinheiro remetido ao exterior para o pagamento, feito no Brasil, referente a despesas de viagens internacionais, como hotéis, cruzeiros e hospedagem. A alíquota de 25%, adotada desde o início deste ano, que é um verdadeiro rouba, deveria ser de, no máximo, 6%. Se a mudança não ocorrer, a situação das agências de turismo no País poderá piorar ainda mais. Muitas estão fechando suas portas e o desemprego no trade está aumentando.
Estima-se que, mantida a alíquota de 25% cobrada sobre as viagens internacionais, que afugenta os clientes das agências e das operadoras de turismo, aproximadamente 185 mil empregos diretos do setor e 450 mil empregos indiretos poderão ser ceifados. Não se pode de forma alguma, deixar de priorizar o emprego nesse momento de crise, de recessão, de inflação e de desemprego. O segmento das agências de turismo, segundo disse o Senador Alvaro Dias, que está levantando essa bandeira, (pelo menos um) já vem sendo duramente penalizado com a queda nas vendas de viagens internacionais por causa da desvalorização do real e com a desistência de pacotes com destino ao Nordeste, em decorrência do zika vírus. A peregrinação dos representantes do setor até o momento segue sem frutos nem resultados porque esse desgoverno, além de tudo, é desumano. Segundo o ministro Henrique Alves, hoje, quarta-feira, "haveria" uma decisão, no Tribunal de Contas da União e, a partir dela, o governo poderá anunciar o atendimento ou não ao pleito das agências e das operadoras de turismo. Todavia, até agora, absolutamente nada foi dito ou feito.
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