FESTA DOS ARGENTINOS NO BRASIL
Fecomércio indica mudança do perfil dos turistas em Santa Catarina
A temporada de verão 2024/2025 teve mudanças no perfil dos visitantes do Estado e saldo positivo para o setor do turismo do litoral de Santa Catarina. Dados da pesquisa da Fecomércio SC, indicaram a presença de um público mais velho e de poder aquisitivo superior em relação aos verões anteriores. O levantamento também confirmou o que já vinha sendo constatado pelos visitantes nas cidades litorâneas de SC: a invasão argentina. Os “hermanos” predominaram nas praias catarinenses, especialmente nas cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú. Outra constatação foi um aumento significativo do gasto dos turistas. Em média, cada grupo de visitantes desembolsou R$ 9.349, o que representa um aumento de 41% em relação à temporada 2023/2024, quando o valor médio gasto por pessoa foi de R$ 6.620. Nós tivemos as nossas praias lotadas durante todo o verão. Obviamente, o maior movimento ocorreu em janeiro e fevereiro, porém, já a partir de março caiu a quantidade e melhorou a qualidade no sentido de gastos, confirmando uma tendência crescente: a média de idade dos turistas que visitam Santa Catarina está cada vez mais alta. Nesta temporada, mais da metade dos visitantes (54,4%) tinha entre 41 e 60 anos. Historicamente, eles representavam 37,9%. Com isso, a idade média do turista que passa o verão em Santa Catarina ficou em 45 anos.

Enquanto isso, graças ao furacão Javier Milei e a valorização do peso, os argentinos continuam invadindo o Brasil, alavancando o turismo, começando pela Santa E bela Catarina, onde loias chegaram a ficar completamente vazias na altíssima temporada, puxando vendas de comércio e hospedagem. Em ‘revanche’ depois de alto fluxo de viagens de brasileiros ao país vizinho, em tempos de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. A entrada de ‘hermanos’ praticamente dobrou nos primeiros quatro meses deste ano e, das low costs argentinas continuam desembarcando argentinos no Floripa Airport que recebeu “apenas” 50 voos internacionais diários”. Diante disso e mais um pouco, o Brasil continua sendo destino preferido deles. Esse efeito aparece em salto de vendas no varejo. Aqui em Floripa já há lojas com vendedores fluentes em espanhol e shopping instalando sinalização bilíngue, em reservas de hospedagem. Sem dúvidas os argentinos salvaram no nosso verão, resposta exata do comércio em Balneário Camboriú e em todo o nosso litoral. Os argentinos são a maior fatia no fluxo recorde de turistas internacionais no Brasil no primeiro quadrimestre, de 4,42 milhões de estrangeiros. No ano, devem somar US$ 2 bilhões em gastos no país, calcula Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com base em dados de Embratur, Ministério do Turismo e Banco Central. Metade dessa soma, diz, vai para o comércio. É que, além do turismo, é notório o movimento de compras.

PATAMARES RECORDES

A previsão é ter ao menos 2,8 milhões de argentinos no Brasil este ano, superando 2017, com 2,6 milhões. O outro é a moeda. Só em 2024, o peso argentino se valorizou em mais de 40%, enquanto o real desvalorizou mais de 20%. Aqui no Sul já estamos acostumados cos nossos “hermanos”. Com nosso desgoverno desvalorizando tudo, é tendência que veio para ficar. A política econômica do governo Javier Milei fez o fluxo de viajantes entre o país e o Brasil dar um cavalo de pau. Os argentinos não estão usando dólares debaixo do colchão. O peso vale mais, e isso tem efeitos claros. A expectativa por aqui Brasil é que, a depender da manutenção do cenário econômico nos dois países, as férias de inverno trarão mais argentinos que de hábito, com a promessa de novo verão repleto de hermanos. “Para a Airbnb, o Brasil deve virar um dos nossos maiores mercados’, diz CEO global do Airbnb Alfredo Lopes”. Já o presidente da HotéisRio, que reúne a hotelaria carioca, confirma o aquecimento na demanda: “O Rio tem aproximadamente 42 mil quartos em hotéis e 62 mil em plataformas de aluguel por temporada. No último verão, tudo ficou cheio. E a Argentina sempre foi o nosso maior cliente. No cenário econômico atual, esses turistas vêm com mais força.” Por sua vez, Guilherme Marques, diretor de Gestão e Distribuição de Receitas da Accor Américas na divisão Premium, Midscale e Economy, afirma que as reservas feitas por argentinos nos primeiros meses do ano dobraram em relação a 2024: “Além do Rio, observamos forte crescimento em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Essa tendência reforça a atratividade do Brasil como destino estratégico para os argentinos, pelas opções de lazer e relação custo-benefício. Continuamos com interesse e crescimento versus 2024 mesmo nos meses de baixa temporada – diz, frisando que a maior procura é por hotéis de perfil econômico”. Sem dúvidas isso demostra a diferença entre direita e esquerda no poder.

FLORIPA AIRPORT

Falando nisso, o Aeroporto Internacional de Florianópolis – Hercílio Luz foi eleito pela quinta vez consecutiva o melhor aeroporto do país, na premiação mais importante do setor no Brasil, promovida pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), por meio do Ministério de Portos e Aeroportos. O terminal da capital catarinense obteve a maior média de satisfação geral dos passageiros, independentemente da categoria, entre os 20 maiores aeroportos pesquisados ao longo de todo o ano de 2024. Florianópolis alcançou a nota 4,72, em uma escala que vai de 1 a 5. O aeroporto de Santa Catarina foi o único com média decimal acima de sete, entre todos os pesquisados. Em segundo lugar no ranking, aparece o Aeroporto de Vitória, também administrado pela Zurich Airport Brasil, com a nota 4,63. A cerimônia de premiação da décima edição do “Aviação + Brasil” aconteceu na noite de terça-feira (27) em Brasília e reconheceu os aeroportos que se destacaram na qualidade dos serviços prestados aos passageiros. Ao todo, foram ouvidos cerca de 99 mil usuários. Essa é a quinta vez que Florianópolis fica com o prêmio. Em 2020, 2021, 2022 e 2023 o aeroporto também foi escolhido como o melhor do Brasil na avaliação dos passageiros. Os serviços relacionados ao ambiente aeroportuário foram os mais bem avaliados pelos passageiros em Florianópolis. O item localização e deslocamento foi o destaque, com nota 4,70, também na escala que vai de 1 a 5. Nele, o passageiro opina sobre a sinalização, a disponibilidade de painéis de informações de voo e a acessibilidade do terminal. Preocupada em oferecer a melhor experiência a quem utiliza o aeroporto, a Zurich Airport Brasil desenvolve projetos com foco no bem-estar, acolhimento e conforto dos passageiros. No Floripa Airport o wayfinding (sinalização) leva em conta um conjunto de estratégias e elementos que facilitam a orientação dos usuários.

O design do terminal, a iluminação adequada, as sinalizações visuais e táteis permitem a manutenção de um ambiente organizado, com boa visibilidade e destaque às informações importantes, como os painéis de voo. Além disso, conforto térmico e acústico, qualidade da internet, manutenção e limpeza do terminal, disponibilidade de assentos e tomadas também foram responsáveis pelas boas avaliações relacionadas ao ambiente aeroportuário. “Ao longo dos anos nossas operações se tornaram referência de qualidade na prestação de serviços. Quando o passageiro nos diz, por meio da pesquisa, que o Floripa Airport é um local onde ele se sente acolhido é muito gratificante. Esse reconhecimento, pelo quinto ano seguido, comprova a consistência do trabalho que desenvolvemos e reafirma nossa capacidade de entregar ao passageiro a melhor experiência”, afirma Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil, que acompanhou a premiação em Brasília e recebeu os 2 troféus para Florianópolis: Melhor Aeroporto do Brasil e melhor aeroporto na categoria até 5 milhões de passageiros. Os entrevistados avaliaram 20 itens de infraestrutura, atendimento e serviços, que envolvem a experiência do passageiro e englobam processos aeroportuários, como inspeção de segurança e serviços como Wi-Fi, limpeza, conforto térmico, disponibilidade de tomadas e avisos sonoros aos passageiros.

SANTA CATARINA E O TURISMO

Com paisagens que vão do litoral às montanhas da serra, Santa Catarina está entre os destinos mais procurados do Brasil e atrai turistas em todas as estações do ano. Apenas entre os meses de janeiro e abril, o estado recebeu mais de 1 milhão de turistas estrangeiros, uma alta de 67,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Secretaria de Estado do Turismo. A diversidade de atrativos que inclui praias, parques temáticos, gastronomia regional, além de atividades náuticas e culturais, atrai diferentes perfis de turistas e mantém o movimento mesmo fora da alta temporada. Para acompanhar essa demanda, novos empreendimentos voltados ao lazer avançam no estado e reforçam o protagonismo de Santa Catarina como referência nacional em turismo multitemporal. Cidades do litoral norte catarinense como Penha, avançam no setor turístico e ampliam sua relevância no mapa do lazer nacional. Em 2024, a cidade que é sede do maior parque temático da América Latina, ficou entre os 10 destinos mais procurados para as férias de inverno na plataforma Airbnb. Santa Catarina vive um momento único no turismo nacional, com números que reforçam o posicionamento do estado como polo turístico. Penha em especial, já se destaca como um destino estratégico, além de abrigar grandes atrativos, como o Beto Carrero World, a cidade reúne atributos que dialogam com o surgimento e melhoria dos empreendimentos hoteleiros.

EVENTOS NÁUTICOS

Além das belezas naturais, a cidade vem ampliando sua vocação turística com uma agenda crescente de eventos esportivos, gastronômicos e culturais. Um dos destaques é a Regata Praia Alegre, que será realizada no sábado (31) e marca a quinta etapa do ranking norte-catarinense de vela. Com percurso montado em frente à praia no formato barla-sota — percurso com duas pernas principais, uma contra o vento (bolina) e outra a favor (popa), com um ponto de chegada. A disputa deve reunir entre 25 e 50 embarcações e até 75 velejadores, com participação de classes como Laser, Dingue, Ibis, Hobie Cat 14 e 16, SuperCat 17, Tormando e Flash 135. Aberto ao público, o evento reforça o potencial náutico da região e integra um circuito que prevê dez regatas ao longo do ano.

SANTA CATARINA CANTA

As inscrições para a 2ª edição do “SANTA CATARINA CANTA – Festival de Música Brasileira” encerraram na última sexta-feira (13) com 1.300 inscritos – 19,5% superior ao número de inscritos em 2024. A lista dos aprovados para a próxima fase do festival, que terá início no dia 30 de junho, em São Lourenço do Oeste, será divulgada na próxima sexta (20), no site oficial do evento. O “SANTA CATARINA CANTA” é mais do que um festival: é a chance de transformar sonhos em realidade, dar visibilidade a quem, muitas vezes, só precisa de uma porta aberta para mostrar seu talento. Todo o Governo do Estado está engajado e orgulhoso de viabilizar mais uma edição desse projeto que movimenta a cultura e leva a música brasileira a todas as nossas regiões. Agora começa a fase mais delicada: ouvir cada uma dessas vozes e descobrir os talentos escondidos, tornando a missão dos jurados ainda mais desafiadora para escolher apenas 20 candidatos de cada regional para avançar. Enquanto as inscrições aconteciam, a equipe de produção já trabalhava nos bastidores, cuidando de cada detalhe da logística, como também dos 23 palcos onde o festival vai percorrer nesta primeira fase. O compromisso é garantir que cada candidato, desde o primeiro dia de seletiva, tenha a melhor estrutura possível, para que possa se apresentar com tranquilidade e dar o seu melhor no palco.

HOSPITALIDADE OU HOSTILIADADE?
De acordo com Grazielle Ueno, professora e coordenadora de curso do Centro Universitário Internacional Uninter. Doutora em Tecnologia e Sociedade, mestre em Turismo e especialista em Educação e em Meio Ambiente, viajar nunca foi apenas sobre conhecer novos lugares. É também sobre como nos sentimos acolhidos, bem-vindos e seguros. É por isso que a imagem de um país no cenário internacional impacta diretamente seu desempenho no turismo. A recente queda no fluxo de turistas Internacionais para os Estados Unidos revela exatamente isso: quando um país projeta hostilidade, os viajantes simplesmente escolhem outro destino. Christopher Gaffney, professor da Universidade de Nova York, resume bem o atual cenário: “Os Estados Unidos estão projetando uma face agressiva, belicosa, meio raivosa. Isso aumentará o sentimento antiamericano. As pessoas escolherão viajar para outro lugar.” E os números começam a refletir essa percepção. Só em março de 2025, o país recebeu 14% menos turistas estrangeiros que no mesmo mês de 2024. Embora alguns mercados, como o mexicano (+15%) e o brasileiro (+4,4%), ainda registrem crescimento pontual no turismo para os Estados Unidos, outros mostram forte retração. O Canadá, tradicional emissor de turistas para os EUA, teve uma queda de 9,8% no primeiro bimestre e uma impressionante redução de 70% nas reservas de passagens até setembro, em comparação ao mesmo período do ano anterior. A consequência disso vai muito além de aeroportos mais vazios. A cada 1% de queda nos gastos de visitantes internacionais, os EUA deixam de arrecadar US$ 1,8 bilhão. É uma cadeia que impacta diretamente toda a cadeia produtiva do turismo, como hotéis, restaurantes, parques, comércio e transporte.
Enquanto a maior potência do mundo enfrenta esse dilema, surge um contraponto interessante: o Brasil vive um momento de alta no turismo internacional. O país registrou recordes históricos no início de 2025, ultrapassando 2,5 milhões de visitantes estrangeiros no primeiro trimestre e superando US$ 2 bilhões em receitas. Lamentavelmente, poderíamos ter multiplicado por 10 o número de turistas em nosso solo. Não basta somente natureza, cultura, experiências autênticas e acolhimento. É necessário segurança, infraestrutura aeroportuária, boas estradas. Aqui tudo não pode e o desgoverno cria dificuldades para vender facilidades, começando pela exigência de vistos dos nossos principais polos emissores de turistas. O que esse cenário revela é que turismo não é só sobre belas paisagens, mas também sobre reputação. De fato é um setor altamente sensível às relações diplomáticas, aos discursos políticos e à forma como os países se posicionam globalmente. Enquanto alguns constroem muros — simbólicos ou literais —, seguimos construindo pontes. E, no turismo, quem abre portas sempre terá mais a ganhar.

PASSAPORTE DIGITAL
Vem aí a nova atualização da Apple. Viajar vai ficar ainda mais prático e tecnológico para quem usa iPhone. Durante sua tradicional conferência anual, a Worldwide Developers Conference (WWDC), a Apple surpreendeu ao anunciar um pacote de novidades voltadas especialmente para o público que ama cruzar fronteiras. O grande destaque ficou por conta do passaporte digital, que será integrado ao aplicativo Wallet. A ferramenta promete simplificar a vida de quem frequenta aeroportos, permitindo realizar verificações de identidade e idade diretamente pelo celular. Embora não substitua o passaporte físico, o recurso agiliza etapas como o check-in e o controle de segurança. Outra funcionalidade que promete facilitar as viagens internacionais é a tradução ao vivo. Com suporte para idiomas como português, inglês, espanhol, francês, alemão e japonês, o recurso traduz áudios e mensagens em tempo real e não exige que ambos os interlocutores estejam usando dispositivos da Apple. Basta que um deles tenha o iPhone para que a comunicação flua, mesmo sem domínio do idioma local. O aplicativo Wallet também vai ganhar um upgrade que vai muito além do armazenamento de cartões. O cartão de embarque digital terá integração com o app Mapas, permitindo que o usuário navegue com facilidade dentro dos aeroportos, além de atualizações em tempo real sobre mudanças nos voos. Para quem vive o drama de malas extraviadas, há também uma integração com o Find My, que permite rastrear bagagens equipadas com Apple Tags. As novidades destacam a estratégia da Apple em transformar o iPhone em um verdadeiro assistente de viagem, reunindo documentos, informações, comunicação e localização em um só lugar.

FESTURIS & MERCADO ARGENTINO

O CEO da Feira Internacional de Turismo de Gramado – Festuris, Eduardo Zorzanello, e a gerente comercial do Festuris, Andréa Oliveira, estiveram recentemente em Buenos Aires cumprindo agenda intensa de encontros para alinhamentos e conexões com instituições, empresas, imprensa e órgãos oficiais do turismo argentino. Eduardo e Andréa participaram de reuniões com Aerolíneas Argentinas, Turismo530, Quality Travel, FAEVYT, Governo de Córdoba, Tango Porteño, Reportrip, Signature DMC, AMV Travel DMC e Ladevi, além de um encontro estratégico com a INPROTUR, responsável pela promoção internacional do turismo argentino. Também houve troca de celebrações com VisitBA e LATAM. “O Festuris já conta com 14 expositores da Argentina confirmados no espaço Luxury — entre empresas privadas, entidades governamentais e destinos. E seguimos trabalhando para ampliar essa presença com novas adesões do Inprotur, de regiões do país e de outras marcas parceiras. Temos certeza de que o Festuris 2025 será ainda mais internacional, inovador e conectado com o futuro do turismo”, comenta Zorzanello.

E na mesma linha ponderou que: “Seguimos firmes na construção de pontes entre Brasil e Argentina, fortalecendo o turismo, impulsionando negócios e promovendo experiências com propósito e desenvolvimento”. O 37º Festuris acontece em Gramado de 6 a 9 de novembro, nos pavilhões do Parque da Serra, sob o tema “Reimaginando o Amanhã”. As inscrições já estão abertas de forma gratuita para agentes de viagens, guias de turismo, imprensa, assessores de imprensa, criadores de conteúdo e embaixador convidado. Para se inscrever é necessário acessar AQUI. Para mais informações siga o Festuris nas redes sociais @festurisgramado.

FESTIVAL FOLCLÓRICO INTERNACIONAL

Você que estará indo para a fantástica Serra Gaúcha (Gramado, Canela e região), tem uma ótima opção para conferir. Trata-se do 52º Festival Internacional de Folclore que terá mais de 40 grupos de sete países. A programação é gratuita ocorre ali do lado, em Nova Petrópolis, entre os dias de 17 de julho a 3 de agosto. Festejando a diversidade que marca o encontro há mais de meio século e promove a união dos povos, durante 18 dias, a cidade da Serra Gaúcha reunirá mais de 2 mil bailarinos de mais de 40 grupos folclóricos oriundos de sete países – mostrando que as distintas manifestações culturais podem e devem conviver de modo a celebrar, justamente, suas diferenças. A Rua Coberta permanece como um dos principais palcos do festival, que ainda se espraia por escolas, comunidades do interior, empresas e cartões-postais como a Praça das Flores e Parque Aldeia do Imigrante. Além de Brasil, delegações da Argentina, do Chile, da Colômbia, da Costa Rica, do México e do Canadá estarão no evento. Do Brasil, representantes de nove Estados mostrarão o caldeirão cultural do país. Agremiações do Pará e do Tocantins, no Norte; da Bahia, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no Nordeste; de Minas Gerais, no Sudeste; além dos três Estados sulistas, marcam passo, aventam vestimentas e bailam gestos pelas ruas da cidade. Do Rio Grande do Sul, ao lado dos mais de 20 grupos locais destacando a cultura e os hábitos germânicos e de outras etnias, participam representantes de Canoas, Gravataí, Sapiranga, Ijuí, Áurea e Caxias do Sul. Além de um evento para integrar nações, o Festival Internacional de Folclore irmana povos também com o desenvolvimento de oficinas culturais. Neste ano, serão oito dentro da proposta que se baseia em três pilares – artesanato, dança e gastronomia –, a fim de compartilhar técnicas e saberes. A praça de alimentação mostra como a gastronomia se torna uma ponte para aproximar culturas, trazendo aos visitantes pratos típicos e lanches. Produtos típicos de diferentes regiões do Brasil e do mundo, incluindo artesanato, vestuário, utensílios culturais e iguarias, são encontrados na Feira da Diversidade, espaço instalado na Praça das Flores, ao longo dos 18 dias do evento.

MERCADO DE LUXO

Expansão do segmento de luxo brasileiro fortalece a colaboração entre marcas que prezam por serviços exclusivos, personalizados e que valorizam experiências memoráveis. De acordo com o relatório Luxury Lab Global 2024, da Euromonitor International, o Brasil é destacado em 9º lugar no ranking entre os 10 mercados de luxo que mais crescem globalmente – incluindo o setor de varejo e serviços, como viagens. O país representa 25% deste setor na América Latina – incluindo o México -, o que reflete o surgimento de uma nova geração de consumidores que valoriza, cada vez mais, experiências personalizadas e serviços exclusivos. É nesse cenário que o Castelo Saint Andrews, referência em hotelaria, se destaca no setor. Primeiro hotel criado com o conceito Exclusive House do Brasil, o Castelo Saint Andrews esta localizado em um condomínio de alto padrão na encantadora cidade de Gramado, na Serra Gaúcha. Com arquitetura inspirada nos castelos escoceses, ele concilia exclusividade, sofisticação e requinte. Cercado por jardins cenográficos e com vista deslumbrante do Vale do Quilombo, o Castelo proporciona um intenso contato com a natureza vizinha ao centro da cidade. A experiência Saint Andrews vai muito além da hospedagem e presenteia os sentidos com ambientes acolhedores, alta gastronomia e uma adega excepcional. Um lugar onde cada segundo vale ser vivido. Em seus quatorze anos de atividades, foi reconhecido pelos mais renomados prêmios da hotelaria do mundo. Em 2024 o Castelo Saint Andrews e seu Restaurante Primrose orgulhosamente celebram a conquista de seis títulos no World Luxury Awards 2024, o maior prêmio da hotelaria mundial. Melhor Hotel Boutique de Luxo na América Latina; Melhor Hotel de Montanha de Luxo na América do Sul; Melhor Hotel Romântico de Luxo no Brasil. Seu Restaurante Primrose é considerado o Melhor Restaurante de Hotel Boutique de Luxo na América do Sul; Melhor Experiência Única de Luxo na América do Sul; Melhor Alta Cozinha da América do Sul.

FIM DA LINHA

A especulação imobiliária e muitas coisas mais já tem data de validade. De fato menos chás de bebês e mais festas de aposentadoria. A crise demográfica, que já aparecia nas planilhas, agora virou pauta urgente nos gabinetes mundo afora. O alerta vem dos números: A média global de natalidade caiu para 2,2 filhos por mulher, praticamente no limite de 2,1 necessário para manter a população estável — e a tendência é de queda.. Na União Europeia, os nascimentos recuaram 5,4% em 2023, a maior queda desde 1961. Na Itália, a taxa desabou para 1,21 — registrando a mínima histórica. No Japão, o país registrou 686 mil nascimentos em 2023, o menor índice desde o fim do século XIX. Por trás desses números, há menos sobre “não querem ter filhos” e mais sobre “não conseguirem”. Um relatório do Fundo de População da ONU revela que 1 em cada 5 pessoas no mundo não teve — nem espera ter — o número de filhos que gostaria. O motivo é quase sempre o bolso: 39% citam o custo de vida como principais obstáculos, isto é, os preços médicos, dos remédios, o custo de colocar o filho em uma escola até forma-lo, a não saída dos filhos de casa para alçarem voos solos, chegando até às jornadas de trabalho exaustivas como impeditivos para manter dota esta “máquina de sobrevivência.” Preocupados com o futuro de suas nações, governos tentam encontrar formas de reagir. Nos EUA, Trump cortou custos de fertilização in vitro, enquanto na Hungria o premiê zerou impostos para mulheres com dois ou mais filhos. Se nada mudar, até 2080, o mundo terá mais idosos do que crianças pela primeira vez na história. A conta da previdência — e da força de trabalho — já preocupa líderes globais, menos no Brasil, onde o próprio governo rouba seus aposentados e onde os juros e taxas são os maiores do mundo.

MENOS TRABALHADORES E MAIS BOLSAS FAMÍLIAS
E agora pensem como será aqui somando-se todos os motivos acima e mais esses desgoverno catastrófico: Entre 2023 e 2025, o governo federal acumula mais de R$ 300 bilhões em gastos fora da meta fiscal, ou seja, despesas que ficaram fora do limite das regras fiscais, mas que são permitidas por lei. O maior volume veio em 2023, devido a dois fatores principais: A PEC da Transição, que liberou R$ 145 bilhões para custear programas como Bolsa Família, Farmácia Popular e Auxílio Gás. O pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios, que são dívidas judiciais acumuladas nos últimos anos. Em 2024, o valor caiu para R$ 33,8 bilhões, mas deve subir novamente em 2025, com previsão de R$ 49,3 bilhões — sendo quase tudo (R$ 45,3 bi) para pagar precatórios. Além disso, o governo pediu ao STF que o ressarcimento aos aposentados prejudicados pela fraude no INSS — que pode custar até R$ 4 bilhões — fique fora da conta da meta fiscal. Esses gastos pressionam as contas públicas e dificultam o cumprimento da meta de déficit zero, prometida pelo governo e elevam absurdamente o nosso custo de vida. Desde 2024, o novo arcabouço fiscal limita o crescimento das despesas a 70% da alta da arrecadação. A regra busca equilíbrio nas contas, mas abre exceções — como precatórios, tragédias (caso dos R$ 29 bi para o RS) e fraudes, como a do INSS.

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