terça-feira, 1 de julho de 2014

BOI-BUMBA GARANTIDO - por João Zuccaratto


Jornalista especializado em turismo baseado na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo

O mais antigo e o maior vencedor do Festival Folclórico de Parintins

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A Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido, conhecida como Boi Garantido, é um dos dois bois folclóricos que competem anualmente no Festival Folclórico de Parintins, Município situado na margem Sul do Rio Amazonas, próximo à fronteira com o Estado do Pará. Alguns dizem ter ele 101 anos de idade, pois teria sido fundado em 24 de junho de 1913. Mas, na verdade, está com 94, pois foi criado mesmo em 12 de junho de 1920.

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Seu criador foi Lindolfo Monteverde, descendente de negros nascido em 1902 e falecido em 1979. Ele tinha recém-entrado na idade adulta quando decidiu colocar na rua um boi-mirim, grupo de brincadeiras muito comum pelo Norte e Nordeste do Brasil até os dias de hoje. Assim, apareceu o Boizinho de Curuatá, na região Baixa do São José, uma vila de pescadores. E que veio ao mundo devido a uma dívida pessoal com São João Batista.

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Lindolfo Monteverde tinha sido acometido de uma grave doença, quando servia ao Exército. Já quase desenganado, fez uma promessa ao seu santo de devoção: se ficasse curado, iria realizar, todos os anos, uma ladainha e uma festa de boi em homenagem ao salvador. Atendido naquele pedido, foi só recuperar a saúde e cumpriu a palavra. No início da noite mais longa do ano, lá estava ele e um grupo de moradores festejando no meio da rua.

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Os mais antigos contavam que a apresentação começou com uma ladainha. Depois, distribuição de aluá — doce feito com leite, açúcar e castanhas trituradas —, bolo de macaxeira (mandioca) e tacacá: mingau bem ralo, de goma de tapioca temperado com tucupi (molho obtido a partir do suco de mandioca ralada), jambu (erva usada como tempero, com ação anestésica), camarão e pimenta. No final, muito forró, animando o povo noite adentro.

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Como a repercussão desta primeira festa entre a pequena população local foi enorme, e a garantia de Lindolfo Monteverde de repeti-la a cada 365 dias enquanto vivesse, a partir de então a noite de 24 de junho passou a ser uma das mais esperadas do ano. O evento foi crescendo e ultrapassou os limites da modesta via de terra batida, conhecida como Estrada Terra Santa, atual Avenida Lindolfo Monteverde, localizada no lado Oeste da cidade.

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Primeiro, começou a desfilar pelas ruelas do bairro, parando em frente a todas as casas que mantivessem fogueiras acesas. Depois, avançou sobre outros bairros de Parintins. E a programação cresceu, acrescentando-se uma saída para acordar os moradores, ao alvorecer do dia 12 de junho, data de aniversário do boi Curuatá. Ninguém se importava de ser tirado da cama bem cedo pelo grupo seguindo um boi com a marca de um coração na testa.

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As cores branca e vermelha foram sendo adotadas pela torcida de gente simples, humilde, crescendo dia após dia. Tanto que logo o Curuatá estava batizado como o Boi do Povão. Aquela apoteose crescente incentivou outros moradores a criarem bois semelhantes. E da quantidade surgiu aquele que se tornaria seu único rival. E do qual evitam pensar, falar ou mesmo escrever o nome. Referem-se a ele apenas como o boi Contrário.

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A partir de então, o que era festa simples tornou-se competição séria, de grande animosidade. E nesta batida o Curuatá acabou rebatizado. O novo nome veio das toadas compostas por Lindolfo Monteverde. Nos versos, ele lembrava aos rivais que seu bumbá sempre saía inteiro dos confrontos de ruas, na época rotineiros. Dizia, orgulhoso: “Nas brigas com os contrários, a cabeça de meu boi nunca quebra ou fica avariada. Isso é garantido!” 

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A brincadeira foi evoluindo e a fama da rivalidade entre os bois-bumbá de Parintins, ganhando o mundo. A Prefeitura local e o Governo do Estado viram naquilo um excelente chamariz para aumentar o número de turistas visitando o Estado do Amazonas. E deram início à institucionalização e à melhor organização da festa. Em 1965, surgia, então, o Festival Folclórico de Parintins. Mas nesta primeira edição não houve participação dos bois.

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A competição entre Garantido e seu contrário começa a tomar a forma atual no ano seguinte. E, a partir daí, a festa alcança uma dimensão inimaginável para o jovem humilde que montou um boizinho para pagar uma promessa. Presenciado por pessoas de todas as partes do mundo, transmitido ao vivo pela televisão e via Internet, o Festival rivaliza com os maiores eventos do País, como o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, por exemplo.

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Em sua história, vêm sendo atribuídos apelidos carinhosos ao Garantido, além daquele inicial, Boi do Povão. Boi da Promessa e Boi do Coração são alguns, mas Brinquedo de São João é o mais popular, o mais duradouro, sendo de autoria do próprio Lindolfo Monteverde. Ele ficou à frente da agremiação durante 60 anos, até sua morte, em 1979. A partir daí, a gestão passa à família Faria, no que é considerada a Era de Ouro do Garantido.

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A Família Faria foi a principal colaboradora do Boi Garantido durante o período em que os bois não recebiam apoio financeiro, seja de empresas privadas ou Governos. E eram rotulados como festa popular para pessoas de classe baixa. Com o suporte da Loja Jotapê, de José Pedro Faria, seus filhos Zezinho e Paulinho comandaram o Garantido por duas décadas: do final dos anos 1960 até a chegada de investimento externo, nos anos 1990.

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Tanto que a matriarca, dona Maria Ângela Faria, tornou-se a Madrinha do Boi. E ainda viva começou a ser homenageada todos os anos, na alvorada do dia 12, com os brincantes passam em frente à casa em que vivia. Outra tradição mantida neste quase um século de existência do Garantido é a de se cumprir a ladainha. Ela acontece todo início de noite em 24 de junho, na antiga sede — curral — do boi, situado na Avenida Lindolfo Monteverde.

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Dona Maria Ângela foi a responsável por uma mudança significativa no visual do boi. Até meados dos anos 1980, o coração da testa do animal era na cor preta. Ela sugeriu que ele fosse pintado de vermelho, e a sugestão foi prontamente executada pelo artista Jair Mendes. Com os Faria à frente, o Garantido dá início a uma época de muitas vitórias, tendo conquistado o único pentacampeonato até agora do Festival Folclórico: de 1980 a 1984.

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Em 1975, foram dois festivais. O primeiro, promovido pela Juventude Alegre Católica, na quadra de esportes da Rua Jonathas Pedrosa, onde está o Centro de Atendimento ao Turista. Era o local onde acontecia a disputa até o advento do Boibumbódromo. O segundo, pela Comissão Central de Esportes, no Parque das Castanholeiras, hoje Quadra Padre Sílvio Mioto, na Rua Sá Peixoto, reduto do boi contrário. O Garantido venceu os dois.

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A década de 1980 foi de glórias para o boi-bumbá mais querido do Brasil. Em 1980, o artista plástico Jair Mendes idealizou a apresentação que daria início aos cinco campeonatos seguidos. Nesse período, também, vieram os movimentos no boi-evolução. Foram três anos de vitórias nos festivais no Estádio Tupycantanhede. E mais dois, em 1983 e 1984, no Anfiteatro Messias Augusto, no mesmo local onde está agora o Boibumbódromo.

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O Garantido foi, também, o ganhador da primeira competição nesta nova arena, especialmente construída para as disputas, inaugurada em 1988. Para isto, ajudaram a força de sua galera, uma toada memorável e a introdução de inovações que, dali em diante, mudariam completamente a concepção das alegorias, chegando à perfeição que se vê hoje em dia. Não dá para acreditar o que aquele povo quase isolado do mundo é capaz de produzir.

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Na Vaqueirada, o Garantido trouxe lanças enfeitadas com metaloide, em vez do então tradicional papel de seda. No bloco musical, destaque para “Mãe Catirina”. A toada fez tamanho alvoroço na torcida vermelha que os responsáveis pela obra deixaram a ilha no início da manhã do segundo dia de Festival, por medo de que a construção viesse abaixo desabasse. Mas parafusos foram achados nos corredores sob a arquibancada após a festa.

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Com a derrota, os contrários apelidaram os vencedores de Boi Carnaval. Mas, na festa seguinte, copiaram todas as ideias. Não foi suficiente. O Garantido venceu em 1989, festival que marcou a despedida de Zezinho Faria do comando com a célebre frase: “A partir de agora, os bois já podem caminhar com suas próprias patas”, em referência à nova era em que ambas as agremiações seriam patrocinadas por Governos e grandes empresas.

Ali encerrava-se o período durante a qual o Boi da Baixa vencera oito das últimas 10 disputadas. Era o início dos anos de Zé Walmir como presidente do Garantido. Se o irmão Zezinho renunciou, Paulinho Faria continuou. E, em 1991, foi responsável por verdadeiro escândalo. Contratou o compositor dos contrários, Chico da Silva, para fazer toadas também para o Garantido. Sob protestos de ambos os lados, o artista criou a linda “Boi do Carmo”.

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A canção faz uma homenagem à Padroeira de Parintins, Nossa Senhora do Carmo. Para o outro grupo, fez “Missionário da Luz”, em homenagem ao curandeiro Waldir Viana. O Garantido abriu a noite do primeiro dia com uma apresentação modesta. Os adversários já cantavam vitória. Mas na apresentação deles um temporal destrói as alegorias. Sem tempo de serem recuperadas para os dois dias seguintes, Garantido foi sagrado campeão.

Em 1993, Braulino Lima entregou “Tic-tic-tac”, integrando a temática “Rio Amazonas, este rio é minha vida”. A expressão refere-se ao som das caixinhas de guerra, que, junto com o tambor, são a essência do ritmo do boi-bumbá. Gravada pelo Grupo Carrapicho, tornou-se sucesso em todo o País. Levada para a França em 1996, alcançou fama internacional em 1997. Parintins, Garantido e até mesmo o rival tornaram-se ícones mundiais.

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Em 1996, Chico da Silva produziu “Vermelho”. Durante a produção do CD, desentendeu-se com a diretoria do Garantido e retirou seu trabalho da gravação. Mas, antes mesmo de executada nas rádios, já era conhecida por toda a população amazonense, sucesso decorrente apenas da execução nos ensaios. A diretoria fez acordo com Chico e ela voltou ao CD. Estourou no restante do Brasil após gravada pela intérprete baiana Márcia Freire.

Não demorou muito, extrapolou as fronteiras nacionais e virou a sensação do Festival do Avante, em Portugal. Fafá de Belém também regravou a canção no seu álbum intitulado “Pássaro sonhador”, com grande sucesso. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, “Vermelho” foi a música mais executada nas rádios do Brasil naquele ano. E a composição se tornou parte dos bens imateriais do patrimônio cultural do Estado do Amazonas.

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Em 1997, o sambista Jorge Aragão compôs, para o Garantido, “Parintins para o mundo ver”. Tema do boi naquele ano, foi mais um sucesso daquele álbum marcando a vitória do vermelho e branco após três derrotas seguidas para o contrário. O autor decidiu regravá-la em 1999. Em 2001, foi incluída no CD “Millennium”, com suas maiores composições. Ele faria mais duas para o boi: em 1998, “Garantido eu sou”; em 2010. “Paixão de Parintins”.

Com apresentações cada vez mais modestas, o Garantido entrou em uma crise financeira após o Festival de 2008. Credores ganhavam na Justiça o direito sobre os bens da agremiação. Um associado chegou a denunciar que a entidade devia um total de R$ 12 milhões, e que não passava de massa falida. O Curral da Baixa, símbolo do Garantido, foi leiloado duas vezes para pagamento de dívidas. A agremiação conseguiu comprá-lo de volta.

Em maio de 2009, a grande enchente do Rio Amazonas inundou a Cidade Garantido, o local onde são produzidas as alegorias. Retiradas dos galpões, foram levadas para a praça em frente ao Boibumbódromo, em um percurso de mais de três quilômetros. Vieram as chacotas por parte dos contrários. Nas ruas, nas rádios, nos jornais, nas festas e na Internet, os torcedores do Garantido eram classificados como “alagados”, “afogados”, “atolados”...

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Para piorar mais ainda a situação, devido à má administração, o Garantido deixou de receber vários recursos. Os artistas trabalhavam sem receber o salário. O Ministério Público do Trabalho embargou a montagem das alegorias ao ar livre, alegando não haver condições de salubridade para os trabalhadores. Muitos acreditaram que, pela primeira vez, desde o início do Festival, faziam 43 anos, o vermelho e branco não apareceria na arena.

Mas o Garantido estava lá na noite de 27 de junho de 2009. Sem curral, sem galpão, sem crédito, sem dinheiro, mas com uma galera arrasadora e um time de itens individuais impecáveis. E iniciou sua apresentação sob o comando de Israel Paulain. Apesar da proibição do Ministério Público, continuaram produzindo as alegorias. Quando as autoridades, depois de idas e vindas, conseguiram embargar, os trabalhos estavam quase prontos.

Como tudo foi feito ao ar livre, os conjuntos cresceram em tamanho, causando grande impacto na arena. O acabamento foi simples, mas bem-feito. Para dar mais efeito, um guindaste trazia itens como a coruja branca, vinda do Céu, no Ritual Deni. No bloco Artístico (Alegorias, Lendas, Ritual etc.), perdeu para o contrário por pequena diferença. E venceu por pequena diferença no bloco dos itens (Pajé, Cunhã-poranga, Sinhazinha etc.). E ainda o pajé do contrário quebrou a perna no meio do Festival.

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Em 2011, o Garantido adotou como tema Miscigenação, também nome da toada mais executada naquele ano. Com organização primorosa, foram dois os grandes destaques: a alegoria do Jaguar, na primeira noite, com um coração batendo no peito, e a performance do levantador Sebastião Júnior, na segunda. Como o Boto, fez par com uma cabocla na coreografia das tribos Matawi Kukenan, executada pelos próprios nativos dentro da arena.

A apuração foi bastante tensa, com uma diferença mínima de um boi para outro até o final. Na primeira noite, o contrário venceu com 4 décimos de diferença. Na segunda e terceira noites, o Garantido ganhou por 3 décimos. Mais uma vez, o chamado Bloco Musical decidiu o festival em favor do vermelho e branco: Apresentador, Levantador, Batucada, Amo do Boi, Toada (letra e música), Galera e toda a organização do conjunto folclórico.

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Em 47 festivais, o Garantido venceu o festival por 29 vezes, incluído aqui o empate de 2000. Depois de passar por altos e baixos, sua estrutura atual é de fazer inveja a muitas empresas médias brasileiras. Além de manter os espaços que fazem parte da sua história, comprou o complexo da antiga Fabriljuta, no quilômetro 1 da Rodovia Odovaldo Novo, um amplo local que abriga seus galpões e todas as instalações administrativas necessárias.

Gerindo contratos de exploração de imagem e de merchandising, cessão de uso da marca, comércio de souvenires oficiais e muito mais, pode ser considerado hoje uma das brincadeiras mais sérias de Parintins, a Ilha do Boi-bumbá. E que pode ser resumida em versos de Lindolfo Monteverde: “Acorda morena bela. Vem ver o meu boi serenando no terreiro. É assim mesmo que ele faz, lá na fazenda, quando ele avista o vaqueiro.”

sábado, 28 de junho de 2014

BOI-BUMBA CAPRICHOSO - por João Zuccaratto


Jornalista especializado em turismo baseado na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo

Foto: Jeff Severino - Clique para ampliá-la

A Associação Folclórica Boi-Bumbá Caprichoso, conhecida como Boi Caprichoso, é uma das duas agremiações que competem anualmente no Festival Folclórico de Parintins, Município situado na margem Sul do Rio Amazonas, próximo à fronteira com o Estado do Pará. Alguns dizem ter ele quase 101 anos de idade, pois teria sido fundado em 20 de outubro de 1913. 

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Outros, porém, reduzem isto significativamente, colocando no ano de 1925. Esta controvérsia decorre de que, no início, tanto o Caprichoso como seu contrário eram associações informais, sem registro legal. Assim, não há documentos comprovando a criação e muito menos seus primeiros passos como entidade. Como inexiste relatos escritos da presença dos mesmos nos parcos jornais que circulavam naquele período, o que se sabe é produto do esforço de pesquisa, a partir da tradição oral de pessoas de mais idade.

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São testemunhos de antigos membros dos dois conjuntos, e de moradores que acompanhavam as apresentações pelas ruas simples da cidade. Por exemplo: fala-se que a primeira data marca o batismo de um outro grupo, já desaparecido. Trata-se do Boi Galante, criado por Emílio Vieira, conhecido como Tracajá. Ele é citado em toadas compostas por Lindolfo Monteverde, pai do contrário atual, mostrando serem contemporâneos e sem rivalidade. E é esta animosidade entre o Caprichoso e seu contendor de agora que muito contribui para jogar mais confusão neste aspecto. Para ser enaltecido como o mais antigo, cada um defende os momentos mais remotos para a própria origem, em sua maioria sem qualquer comprovação. Fala-se ainda que os irmãos Félix Cid, João Roque Cid e Raimundo Cid, considerados os verdadeiros pais do Caprichoso, eram integrantes do grupo do Boi Galante.

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Tracajá teria abandonado a agremiação depois de uma briga séria com os três. E isto aconteceu em 1925. Quem sabe, eles, assumindo a direção, provavelmente rebatizaram o boi. E, com o passar do tempo, montaram a história de sua criação a partir de uma promessa para São João. Expulsos de Crato, no interior do Estado do Ceará, pela seca, cruzaram o Estado do Piauí, o do Maranhão e o do Pará, atraídos pela fama do Ciclo da Borracha.Encontrando abrigo em Parintins, acertaram com o santo: se alcançassem prosperidade, iriam montar um grupo de brincadeiras, para homenageá-lo toda noite do dia 24 de junho. Conseguida a benesse, cumpriram a palavra dada. E, para levar a frente aquela empreitada, uniram-se a José Furtado Belém. Tratava-se de um advogado que, mais tarde, fez carreira na política amazonense. Ele chegou a ser vice-governador do Estado do Amazonas.

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Certo dia, os três estavam na Praça 14, um bairro da cidade de Manaus, quando toparam com a linda apresentação de um boi pertencente à família Antares, com o nome de Caprichoso. O trio gostou tanto do que tinham visto que resolveu fazer uma homenagem dentro daquela promessa inicial. E assim surgia o Boi-bumbá Caprichoso de Parintins. A sede inicial ficou na Travessa Sá Peixoto, localizada na parte Leste daquela pequena vila. Mas, em 2013, descendentes de Luiz Gonzaga, paratinense sem relação com o “Rei do Baião” pernambucano, reivindicaram o reconhecimento do ascendente deles como criador do Caprichoso. Maria Inácia Gonzaga, filha, afirmou: “Os irmãos Cid fundaram o Boi Galante, em 1913. Meu pai, o Caprichoso, em 1925.” Maria do Carmo Monteverde, filha do fundador do contrário, confirmou: “Gonzaga e meu pai, Lindolfo, eram amigos.”

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Seja isto verdade ou não, o boi-bumbá Caprichoso começou sua trajetória que já dura quase um século mostrando inovações frente ao seu contrário. Suas cores, azul e branco, a denominação dos ritmistas do grupo, chamados de Marujada de Guerra, e as formas de apresentação remetiam a dois outros folguedos presentes na longa travessia os irmãos Cid entre a caatinga e a Floresta Amazônica: o bumba meu boi do Maranhão e a marujada do Pará.

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Com 20 integrantes, colocava na rua apenas Estrela Maior, Amo e pequena Vaqueirada. E instrumentos primários: xeque-xeque, chocalho de latas de leite com pedrinhas ou sementes dentro; matraca, tabuinhas ou argolas de ferro que, agitadas, produzem estalos secos; e paco-paco, cara de cavalo ou cachorro esculpida em madeira, cuja parte inferior da boca é móvel e, acionada por fio, bate na superior, provocando o ruído que lhe dá nome.

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O boi já trazia na testa e estrela azul, marca registrada que ostenta até hoje. Por décadas e décadas, todo ano, ia de casa em casa, representando aquele teatro simples, já bastante conhecido, mas que encantava a todos. E, mesmo defendendo as cores oficiais azul e branco, de repente ganha o apelido de “Diamante Negro”. Se seu contrário alcançava o sucesso por um lado, o Caprichoso seguia a mesma trilha por outro, dividindo o povo da cidade.

A animosidade e a rivalidade entre os dois grupos aumentavam, chegando, muitas vezes, às vias de fato quando, por ares do destino, se encontravam em algum ponto dos trajetos. Terminadas as apresentações, vinham aquelas discussões intermináveis, cada lado defendendo ter sido melhor, vencedor. Este embate diário, contínuo, impediu o surgimento de novos grupos. E a população acabou dividindo-se, não igualmente, entre as duas agremiações.Tentando diminuir a importância do contrário, teorias buscam valorizar a denominação Caprichoso. E passa a ter significado mais amplo, com o boi sendo formado apenas por aquele que é caprichoso, trabalhador e honesto. 


O sufixo “oso”, anexado à palavra “capricho”, a transforma para “provido ou cheio de glória, primoroso em sua arte”. Fica claro que, no embate com os adversários, a humildade é a primeira a ser fragorosamente derrotada. Logo, uma saída por ano, apenas, não é mais suficiente. E o Caprichoso começa a fazer festejos particulares. Para isto, precisa de uma casa só sua. Ora, casa de boi é curral, e é assim que o local passa a ser chamado. O nome oficial é Zeca Xibelão, homenagem ao primeiro tuxaua (cacique, morubixaba, chefe) do boi-bumbá Caprichoso, falecido em 1988, E, é claro, está localizado na parte azul da crescente área urbana de Parintins.

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Como a importância das apresentações dos boi-bumbá já extrapolaram em muito os limites do Município, do Estado e até do País, tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura local veem naquelas manifestações populares uma excelente forma de incrementar o turismo. E assim, em 1967, surge o Festival Folclórico de Parintins. O Caprichoso e seu contrário começam a se apresentar num espaço específico, e não saem mais a esmo, pelas ruas. Era um espaço rústico, todo erguido em madeira. Na primeira edição, não houve julgamento, para mostrar o vencedor. Isto só acontece a partir de 1968. E sua primeira vitória vem em 1969. De lá até agora, são 19 títulos, incluindo o empate ocorrido em 2000. As exibições em local, e seguindo normas a serem obedecidas, as quais serviam para os julgadores determinar o melhor, deram início a um enorme ciclo de transformações nos dois bois.

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As regras podiam até serem rígidas, mas não tinha capacidade de limitar a criatividade na construção das alegorias e das fantasias, além de, muito menos, engessar as coreografias. E tanto o pessoal do Caprichoso quanto do seu contrário aproveitavam as brechas para chamar atenção das suas fiéis torcidas e ampliar seu destaque frente à bateria dos jurados. Estes, a cada edição, eram mais rigorosos na observação dos mínimos detalhes. Se, durante a de 1970 e até quase ao final da de 1980, as mudanças eram mínimas, a partir da inauguração do Boibumbódromo oficial a coisa muda de figura. O novo espaço, com estrutura em concreto armado, como que profissionalizou de vez as apresentações. E tanto o Caprichoso quanto seu contrário deram início ao um ciclo de novidades ano a ano. Ao surgirem, são minimizadas, criticadas, pelo oposto, mas este logo a adota também. Cresce em importância a representação do Levantador de Toadas. É ele que, com voz afinada, tem a missão de entoar as canções que sustentam o espetáculo, por toda sua duração, dando harmonia ao desenvolvimento do tema. Sua presença vem desde o início, quando o boi saia na rua. Eles eram responsáveis, também, por entoar declarações de amor ao próprio boi e versar provocações, gozações e lançar desafios provocando os contrários.



E o jovem Arlindo Júnior, ao assumir o posto de Levantador de Toadas do Caprichoso, em 1989, inicia um trabalho de envolvimento da galera, ou seja, dos seus torcedores, na performance do boi. Munido de placas para sinalização, coordena as arquibancadas na execução de coreografias com as mãos, gestos simples mas de grande efeito visual. E isto é responsável por transformar a década de 1990 na melhor época da história do Caprichoso.

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De 1990 a 1999, ganhou seis dos 10 festivais disputados, perdendo apenas os de 1991, 1993, 1997 e 1999. Em 1991, foi muito prejudicado pela forte chuva, que destruiu suas alegorias. Em 1993, segundo seus seguidores, foi injustiçado, opinião contestada pela turma do contrário, é claro! Em 1997, os pontos dados à apresentação na arena o tornaria, novamente, campeão. A derrota veio de uma penalidade imposta ao apresentador Gil Gonçalves. Se isto não tivesse acontecido, em 1988, o Caprichoso teria alcançado um pentacampeonato, igualando um feito exibido com muito orgulho pelo seu contrário: até hoje, é o único boi a vencer cinco vezes seguidas o Festival. Estes revezes fazem o boi azul e branco buscar novas veredas de inovação. E elas agora vão envolver a criação das toadas, as músicas que são o eixo das apresentações. A partir do final dos anos 1980, o paradigma é mudado.Até aquele momento, as letras sempre exaltavam o boi e os personagens, como Pai Francisco e Sinhazinha, além da cultura cabocla parintinense. 

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No início dos anos 1990, a temática indígena do Amazonas começa a ser introduzida nos versos, com sucesso, pelo boi Caprichoso. E a presença na arena ganha mais força ainda com o advento dos rituais indígenas. Virando pelo avesso a mesmice anterior, logo tornam-se o ponto alto do Festival. O boi Caprichoso foi o que melhor utilizou a temática. E alcançou grande destaque a partir dos sucessos de crítica e público conseguidos por toadas de temas indígenas. A partir deste patamar, o grande público de Manaus, que até então dava uma atenção tímida ao ritmo, abraçou aquelas canções. 

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E elas acabaram tornando-se símbolos da cultura amazonense. Daí para alcançar todo o País, e indo até para o mercado internacional, foi um pulo.Em 1994, o Caprichoso deu um espetáculo inesquecível com belíssimas alegorias, tudo culminando num momento mágico: o ritual indígena. Foram encenados “Unankiê”, “Fibras de Arumã” e “Urequeí”. Logo a seguir, o Grupo Canto da Mata, integrado por Alceo Ancelmo, Mailzon Mendes e Neil Armstrong, daria início a outro estilo, e este também seria tomada pelo grande público, tanto em Parintins quanto em Manaus a Toada Comercial.Em 1995, outros três rituais indígenas: “Lagarta de Fogo”, “Templo de Monan” e “Kananciuê”, este último, realmente, inesquecível. Ele mostrava um Urubu-rei em luta com o Pajé, representado por Valdir Santana. Em determinado momento da exibição, a Marujada parava e ficava em silêncio. 

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E, pela primeira vez, ouviu-se um diálogo neste tipo de apresentação. O Pajé perguntava “Onde está a luz?” E o Urubu-rei respondia: “Eu não sei.”No momento em que o Urubu-rei era derrotado, um espetáculo pirotécnico brotava de dentro da alegoria, representando a libertação da luz. Era um momento de delírio e êxtase para a galera do Caprichoso, uma vez que, como de praxe, a do contrário, também presente, não se manifesta. Pode até estar gostando, mas é proibida de mostrar isto em público. Isto faz parte da forte rivalidade entre os dois grupos, e que se tornou um charme da cidade.Naquele mesmo ano, com o advento de teclados, usados pela primeira, quase que escondidos, em 1994, o grupo compôs “Canto da Mata”, toada homenageando o trabalho que faziam. A explosão nas rádios, e também fora delas, ajudou o Caprichoso a vencer o Festival. Em 1996, apareceram os medleys, mistura de vários arranjos, durante os quais a galera executava coreografias com os braços, causando grande impacto nas arquibancadas.

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O espetáculo ganhou uma dimensão tão espetacular que o criador daqueles efeitos, o Levantador de Toadas Arlindo Júnior, sentenciou: “Nossas bandeiras são nossos os braços.” Em 1997, outro fenômeno toma conta do Amazonas: “Ritmo Quente”. Mantém seu sucesso nos ensaios e eventos turísticos da capital, como Boi Manaus e Carnaboi, até os dias de hoje. É a partir daí ano que o Caprichoso, então, adota o slogan “O boi de Parintins”.Aliás, desde 1997 também, o Caprichoso mantém, através de sua fundação, a Escola de Artes Irmão Miguel de Pascalle, conhecida como Escolinha de Artes Caprichoso, criada na gestão do então presidente Joilto Azêdo. De forma tímida em seu início, como um projeto experimental, envolvia cerca de 50 crianças. Nos dias atuais, atende mais de 700 jovens entre sete e 20, com iniciação artística, apoio aos esportes e auxilio para o reforço escolar.

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Esta ação já supre a demanda interna do Caprichoso em todos os setores que concorrem no Festival, especialmente na parte artística e musical. Para participar das atividades e laboratórios da escola, é preciso apenas estar matriculado na rede de ensino formal. E o mais incrível: para serem aceitas, as crianças e os adolescentes não precisam torcer para o Caprichoso. Tanto isto é verdade que a escola já revelou artistas que foram para o contrário.

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E assim foi-se colecionando vitórias e mais vitórias do boi Caprichoso: 1974, 1976, 1977, 1979, 1985, 1987, 1990, 1992, 1994, 1995, 1996, 1998, 2000, 2003, 2007, 2008, 2010 e 2012. A coleção de nomes à frente da sua direção também é enorme. Aos pioneiros Félix Cid, João Roque Cid e Raimundo Cid vieram juntar-se Emídio Vieira Antônio Boboí, Ervino Leocádio, Luiz Gonzaga, Luís Pereira, Nascimento Cid e Nilo Gama.

Depois que a entidade foi formalizada, vieram os presidentes: Acinélcio Vieira, Queiroz Filho, Geraldo Soares de Medeiros, João Batista de Andrade Netto, Irineu Teixeira, Rubens dos Santos Ray Viana, Joilto Azêdo, Dodozinho Carvalho e César Oliveira. Entre os períodos de Ray e Joilto, os destinos do Caprichos estiveram sob os cuidados de uma Junta Governativa, recuperando a entidade de um período de muitas dificuldades.


Aquele boi promessa, surgido num quintal de terra batida, desfilando pelas ruelas, à noite, sob a luminosidade da Lua e das tochas de lamparinas, é agora um espetáculo sem igual: apoteótico, dinâmico, rico, vibrante... Sob os aplausos de todos os que assistem estarrecidos àquela obra grandiosa produzida por gente tão simples, tornou-se uma marca para a difusão dos melhores valores do Estado do Amazonas. O que também é o seu contrário.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

FALANDO DE TURISMO - por Jeff Severino - Jornalista - SC-01571-JP



ROSA IN LOVE


Seguindo a tradição romântica de junho, mês dos namorados, empresários do Núcleo de Turismo Sustentável da Praia do Rosa promovem a terceira edição do Rosa In Love - ação especial com pacotes de hospedagem e cardápios diferenciados nos restaurantes. Uma boa oportunidade para fugir nos feriados da Copa para a Praia do Rosa e curtir o paraíso com precinhos mais ainda mais carinhosos.


Pousadas associadas à ACIM/Núcleo de Turismo Sustentável da Praia do Rosa recebem os visitantes com propostas exclusivas para desfrutar o clima a dois. Alinhando bom gosto e romantismo, as hospedagens oferecem espumantes, flores, frutas, velas e bombons aos casais que realizarem check in vip, cada estabelecimento criou seu pacote para a ação Rosa in Love.


A oferta gastronômica é de dar água na boca. Nos menus, harmonização com vinhos e alta gastronomia com opções afrodisíacas que aguçam ainda mais os sentidos. Os pacotes são bastante receptivos! Acesse www.praiadorosa.imb.br e confira as propostas vips e os descontos proporcionados pelo  Rosa In Love.
Vida Sol e Mar Eco Resort


 
BR 116
 
 
A mais cara em pedágios e a mais perigosa pra circular. Destesto circular pela 116 e não vejo a hora da 101 estar completamente duplicada, pois Gramado ficará bem mais perto de Floripa via Rota do Sol. Não é à toa que as Associações de Municípios do Planalto Norte (AMPLANORTE), da Região do Contestado (AMURC)  e da região Serrana (AMURES)  estão fechando  um ano de articulação e defesa  dos interesses dos municípios lindeiros à BR 116 em Santa Catarina.  Aldomir  Roskamp, prefeito de Monte Castelo e Presidente da AMPLANORTE (na foto  entregando documento à  Superintendente de Exploração da Infraestrutura Rodoviária da ANNT em Brasília) destaca: "apesar das enormes lacunas  no contrato, da falta de inclusão das demandas dos municípios e  da população no atual contrato de  concessão já avançamos em  comum acordo com a  concessionária e  estamos  definindo as  demandas estruturais  necessárias  para a  BR 116, ainda  durante  este contrato de  concessão. Estimamos que para  implantar  trevos, ruas  vicinais e  obras de mobilidade serão  necessários mais de  R$ 100 milhões".
 
 
Nos próximos  dias, as Associações retomarão as negociações com os cabides de empregos do DNIT e  ANTT para a tarefa estratégica dos próximos meses: negociar as  obras estruturais,  assegurar recursos e  avançar na defesa  dos interesses  econômicos e  sociais  dos municípios  alcançados  pela "Estrada  da Mata" catarinense. Eu não tenho esperança alguma.

 
NOTÍCIA BESTA
 
 
Além de um tremendo bla bla bla, a anatel tem a certeza que somos completos imbecis!  O Conselho Diretor imenso cabide de empregos da Agência Nacional de Telecomunicações aprovou nesta quarta-feira uma proposta de norma que poderá resultar na redução dos preços da telefonia fixa e móvel até 2019Só pode ser piada. Segundo comunicado da agência, foram aprovadas as propostas para reduções dos valores máximos das tarifas de uso de rede da telefonia fixa, dos valores de referência de uso de rede móvel da telefonia móvel e de Exploração Industrial de Linha Dedicada, com reflexos nos preços pagos pelos usuários. Entendeu? 
 
 
Hoje pra economizarmos nos fazemos o máximo para ligarmos para celulares da nossa mesma operadora, cujas ligações podem ser gratuitas ou no máximo até 25 centavos sem limite de tempo.  As mudanças, segundo a Anatel, podem reduzir o chamado "efeito clube", em que clientes ligam apenas para uma mesma operadora de forma a reduzir custos. Com essa medida (até 2019 (????) a medida deliberada hoje, espera-se que os preços (para telefones fora da operadora de origem) se tornem mais próximos dos preços para outras operadoras e fixos, reduzindo os custos em mais de 90%, quando atingirá um valor médio em torno de R$ 0,02. Você acredita?  E aqualidade das ligações também irá melhorar até 2019?
 
 
INFINITY NAS FÉRIAS
 
 
Pra que gosta de curtir uma piscina mesmo em dias mais friozinhos, pode aproveitar a vontade a piscina aquecida do Infinity Blue Resort & Spa em Balneário Camboriú. No inverno então, ponto de encontro da família toda e, enquanto as crianças brincam com os monitores, os pais se divertem no spa, saunas...
 
SERRANO RESORT
 
 
Em altíssima temporada. O melhor endereço em Gramado, minha casa, diga-se de passagem, comemora sua fenomenal temporada extremamente bem frequentado por oferecer o que de melhor existe na Serra Gaúcha. Os hondurenhos já se despediram, depois de duas semanas no Resort, acompanhando a seleção de futebol hondurenha. Inclusive o Presidente de Honduras e sua comitiva. 
 
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Agora quem chega são argelinos. "Tivemos que nos adaptar na questão da carne de procedência HALAL uma tradição islâmica. Nos frigobares nos aptos não podem ter bebidas alcoólicas, colocamos a bandeira da Argélia no mastro na entrada do hotel", comenta a super RP do Hotel Fabiana Costa. Na foto o Presidente de Honduras sendo recebido pelo Gerente Geral do Serrano Resort Carlos Marin e pelo Prefeito Nestor Tisso e pelo seu vice Luia Barbacovi. Já Fabiana recepciona a primeira dama hondurenha.

 
AUSTRÁLIA EM GRAMADO
 
 
Por ser uma cidade espetacular, Gramado também visitantes muito animados. A delegação da Austrália aproveitou para conhecer a região durante a Copa do Mundo. Um grupo com mais de 180 pessoas percorreu ruas e se deliciou com a gastronomia e a cultura do Rio Grande do Sul, enquanto acompanha os jogos do mundial. Segundo uma das intérpretes do grupo, Júlia Stürmer Sfreddo, os australianos estão adorando a cidade, principalmente o churrasco e o chimarrão. “Teve uma senhora que comprou até kit chimarrão para levar embora”, conta Júlia. A delegação permaneceu em Gramado até o último sábado quando seguiu para Curitiba.

 
CONGRESSO
 
 
A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET escolheu a cidade de Gramado para realizar o XI Congresso Brasileiro Sobre Acidentes e Medicina de Tráfego, programado para setembro de 2015. A associação foi criada em 1980, e reúne médicos especialistas para desenvolver ações, estudos e pesquisas sem fins lucrativos, apenas visando a prevenção de acidentes decorrentes da mobilidade humana, a fim de evitá-los ou aliviar a dor por eles causada. De acordo com pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde - OMS, os acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte em todo o mundo. A organização do evento espera receber 1200 pessoas.
 
TERRA DA MAÇÃ
 
Começou o inverno e com todo frio que temos direito. Temperaturas abaixo de zero na Região Serrana. Um dos locais que tem tradição nesta estação é a cidade de Fraiburgo, nacionalmente conhecida como ‘Terra da Maçã’, uma das cidades contempladas com os flocos de gelo, tem expectativa de pontos turísticos totalmente cobertos pela brancura, já que, no último ano, a neve se fez presente em diversos momentos. O cenário, atípico e encantador, deve-se a altitude da cidade, são mais de 1.000 metros acima do nível do mar, que, em todos os períodos do ano, ganham visitantes dos quatro cantos do país, e de fora dele.

 
A capital da fruta do pecado conta ainda com infraestrutura hoteleira de nível internacional, o Hotel Renar, referencia no assunto na região, é o favorito dos visitantes. Além dos funcionários, preparados para receber os hóspedes da melhor forma, o Hotel tem todo o requinta e charme necessário no inverno. Sistema de calefação, lareira e piscina aquecida são apenas algumas das mordomias encontradas em suas dependências.
 
 
É também no interior do Hotel Renar que se encontra o Restaurante das Estações. Divido em salões climatizados, o restaurante oferece aos hóspedes e visitantes o melhor da culinária internacional, e na a época mais fria, o festival de inverno encanta por sua variedade.
 
 
Além dos caldos e pratos típicos da região, como o pinhão (servido cozido em fogo baixo), o founde é adicionado ao cardápio, e ao gosto dos clientes. O prato, de origem suíça, é servido de sexta-feira a domingo e tem diversas variações: de queijo, preparado com uma mistura de queijos importados e acompanhado de pães e noisettes de batatas; de carne, com cortes de filé mignon, frango e suíno grelhados, acompanhados de onze tipos diferentes de molhos, ou de chocolate, que acompanha seis tipos de frutas frescas, a escolha do cliente.
 
 
Vale lembrar que entre os dias 27 e 29 de junho o Hotel Renar recebe a 5ª edição do Moto Maçã Casais! Separe a jaqueta de couro e tragas seus dois amores para esse incrível passeio pela Terra da Maçã! Siga o Hotel Renar no facebook e fique por dentro de tudo o que acontece por aqui! https://www.facebook.com/hotelrenaroficial.
 
FESTURIS JOÃO PESSOA


A Copa Airlines, que opera uma das frotas mais recentes e modernas da indústria, constituída por 90 aeronaves, estará presente no Festival do Turismo JPA 2014! O Festival do Turismo de João Pessoa é um evento que reúne grupos hoteleiros, agências, operadoras, consolidadoras, secretarias e profissionais do turismo, promovendo a integração do setor e oferecendo novos produtos ao mercado.


Tropical Resort Tambaú, presença também garantida no FESTURIS JOÃO PESSOA.